Contra repressão na Amadora
Depois de uma vigília de solidariedade, promovida no dia 29 de Dezembro pela União dos Sindicatos de Lisboa, mantém-se a luta dos seis trabalhadores da Prestibel, em serviço na Biblioteca Municipal da Amadora, contra a transferência de local de trabalho, que a empresa de vigilância tenta impor como punição por terem aderido a uma greve do sector, a 27 de Outubro, e a outras acções de luta no passado.
Naquela greve, foram ilegalmente substituídos por titulares de cargos de chefia, vindos de outros pontos do País; mais tarde, foram confrontados com mensagens SMS, para se apresentarem noutro local de trabalho, sem aviso prévio nem escala de serviço (obrigatória). A empresa pretendeu transferir também o delegado sindical.
Desde 1 de Dezembro, os trabalhadores resistem à ordem ilegal de transferência, permanecendo frente à Câmara Municipal, de quem exigem que faça cumprir a lei nas empresas que subcontrata. Também realizaram uma concentração à porta da Prestibel.
O PCP tem acompanhado a luta dos trabalhadores e apoia a sua exigência de reintegração imediata no serviço e fim das represálias patronais. Questionada pelos vereadores comunistas, a presidente da CMA respondeu que nada tinha a ver com o assunto e que, «para não ter problemas», são contratadas empresas para funções que já foram asseguradas por trabalhadores do Município.