Conflito em Nagorno-Karabakh continua apesar dos esforços diplomáticos

Prossegue o conflito armado entre a Arménia e o Azerbaijão, iniciado a 27 de Setembro, em torno do disputado enclave de Nagorno-Karabakh, apesar dos esforços diplomáticos e das três tréguas acordadas pelas duas partes e logo a seguir violadas.

Em Moscovo, o presidente russo, Vladimir Putin, manteve nos dias 1 e 2 deste mês novas conversações telefónicas com o seu homólogo azeri, Iljan Aliyev, e com o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian. O Kremlin informou que foram aprofundadas questões relativas a uma possível saída para a confrontação entre os dois países.

Anteriormente, Putin afirmou que para pôr fim ao diferendo são necessárias propostas capazes de satisfazer ambos os lados, pois cada um tem a sua verdade sobre o assunto, pelo que considerou o conflito um nó difícil de desatar. Mas, primeiro que tudo, há que conseguir pôr fim às acções bélicas no terreno.

Desde o começo dos combates, há mais de um mês, morreram centenas de pessoas, militares e civis, num confronto em que está a ser utilizado todo o tipo de armamento, desde blindados e artilharia pesada até aviões, drones e mísseis de médio alcance.

Entretanto, a Rússia anunciou que prestará a «assistência necessária» à Arménia, para garantir a segurança deste país, se os combates atingirem solo arménio. Os dois países estão ligados por um acordo de amizade, cooperação e ajuda mútua, datado de 1997.

No final da guerra de 1992-94 entre a Arménia e o Azerbaijão, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa criou o Grupo de Minsk, co-presidido por Rússia, Estados Unidos e França, visando impulsionar uma solução negociada do conflito.

É neste quadro que, nas últimas semanas, sobretudo Moscovo tem desenvolvido esforços para um cessar-fogo e conversações políticas entre a Arménia e o Azarbeijão.




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