Cumpram a lei!
A bancada comunista desafiou o PS a cumprir a lei da educação sexual nas escolas.
Não há nas escolas um Programa de educação sexual
«Pensa ou não dar cumprimento ao modelo de educação sexual transversal constante da lei, investindo rapidamente na formação de professores?», inquiriu, dirigindo-se à bancada socialista, a deputada Odete Santos, em recente declaração política proferida na Assembleia da República.
A questão foi suscitada a propósito da campanha de desinformação que sectores apostados em realizar o referendo sobre o aborto, tomando posição pelo não , vêm desenvolvendo com grande agressividade e intolerância.
Trata-se, segundo a bancada comunista, de uma acção concertada destinada a «virar a opinião pública contra a causa das mulheres, contra os objectivos da Conferência do Cairo, contra o direito à saúde sexual e reprodutiva».
Ao contrário do que tais sectores afirmam, observou a parlamentar comunista, não existe de facto um «Programa de Educação sexual» nas nossas escolas. O que há, sim, são «umas orientações para a educação sexual em meio escolar que nunca passaram a Programa».
«Confundindo, propositadamente, livros e materiais ao dispor de professores, para os quais é quase inexistente a formação, com conteúdos destinados aos alunos, a D. Moralidade e os seus vários maridos – os bons costumes – que conhecemos de antanho com todas as suas atitudes repressoras, querem perpetuar-se», acusou Odete Santos, repudiando os «ódios recalcados» de quem mais não visa, afinal, do que «proibir a educação sexual e promover a repressão da sexualidade».
Por isso o repto à bancada socialista e ao Governo para que se definam e esclareçam: «querem continuar a abrir as nossas escolas a quem espalha valores retrógrados e discriminatórios das mulheres? Querem ou não pôr cobro à campanha de desinformação?».
A merecer a atenção de Odete Santos, noutro plano, esteve o cumprimento dos «Objectivos do Milénio» declarados em 2000 pelas Nações Unidas no que respeita à erradicação da pobreza. Lembrando a interdependência que há entre esta problemática e a promoção da saúde sexual, a deputada do PCP preconizou que na Cimeira internacional, a realizar em Setembro, os serviços que garantam a saúde sexual e reprodutiva sejam inscritos nos «Objectivos do Milénio».
A questão foi suscitada a propósito da campanha de desinformação que sectores apostados em realizar o referendo sobre o aborto, tomando posição pelo não , vêm desenvolvendo com grande agressividade e intolerância.
Trata-se, segundo a bancada comunista, de uma acção concertada destinada a «virar a opinião pública contra a causa das mulheres, contra os objectivos da Conferência do Cairo, contra o direito à saúde sexual e reprodutiva».
Ao contrário do que tais sectores afirmam, observou a parlamentar comunista, não existe de facto um «Programa de Educação sexual» nas nossas escolas. O que há, sim, são «umas orientações para a educação sexual em meio escolar que nunca passaram a Programa».
«Confundindo, propositadamente, livros e materiais ao dispor de professores, para os quais é quase inexistente a formação, com conteúdos destinados aos alunos, a D. Moralidade e os seus vários maridos – os bons costumes – que conhecemos de antanho com todas as suas atitudes repressoras, querem perpetuar-se», acusou Odete Santos, repudiando os «ódios recalcados» de quem mais não visa, afinal, do que «proibir a educação sexual e promover a repressão da sexualidade».
Por isso o repto à bancada socialista e ao Governo para que se definam e esclareçam: «querem continuar a abrir as nossas escolas a quem espalha valores retrógrados e discriminatórios das mulheres? Querem ou não pôr cobro à campanha de desinformação?».
A merecer a atenção de Odete Santos, noutro plano, esteve o cumprimento dos «Objectivos do Milénio» declarados em 2000 pelas Nações Unidas no que respeita à erradicação da pobreza. Lembrando a interdependência que há entre esta problemática e a promoção da saúde sexual, a deputada do PCP preconizou que na Cimeira internacional, a realizar em Setembro, os serviços que garantam a saúde sexual e reprodutiva sejam inscritos nos «Objectivos do Milénio».