Deputados contra Musharraf
Os 85 deputados da Aliança do Movimento de Todos os Partidos para a Democracia (APDM), que congrega todos os partidos da oposição laicos e confessionais do Paquistão, demitiram-se a 2 de Outubro em protesto contra a candidatura do chefe de Estado, Pervez Musharraf, às presidenciais do próximo sábado.
A demissão colectiva não deverá impedir a recondução de Musharraf, já que a escolha do chefe de Estado se faz sufrágio indirecto dos membros do parlamento e das Assembleias provinciais, onde o general dispõe de ampla maioria.
A Assembleia Nacional conta com 342 deputados.
«Entregamos hoje a nossa demissão por considerarmos que a candidatura do presidente é ilegal e inconstitucional», disse Liaquat Baloch, membro da aliança, citado pela Lusa. Invocando a Constituição, a APDM alega que Musharraf só se poderia candidatar caso se tivesse demitido previamente das funções de comandante das Forças Armadas, cargo que ocupa desde Outubro de 1999, altura em que assumiu o poder através de um golpe de Estado.
Diferente foi a decisão do Supremo Tribunal do país, que considerou aceitável a candidatura do general.
A demissão colectiva não deverá impedir a recondução de Musharraf, já que a escolha do chefe de Estado se faz sufrágio indirecto dos membros do parlamento e das Assembleias provinciais, onde o general dispõe de ampla maioria.
A Assembleia Nacional conta com 342 deputados.
«Entregamos hoje a nossa demissão por considerarmos que a candidatura do presidente é ilegal e inconstitucional», disse Liaquat Baloch, membro da aliança, citado pela Lusa. Invocando a Constituição, a APDM alega que Musharraf só se poderia candidatar caso se tivesse demitido previamente das funções de comandante das Forças Armadas, cargo que ocupa desde Outubro de 1999, altura em que assumiu o poder através de um golpe de Estado.
Diferente foi a decisão do Supremo Tribunal do país, que considerou aceitável a candidatura do general.