PSD – «nova gerência» e perplexidades
Do nosso ponto de vista, não é adequado, sobre as decisões tomadas no PSD e de que resultou esta «nova gerência» de Luís Filipe Menezes, levar o comentário da matéria para a fulanização doentia e a «roupa suja» com que o assunto foi tratado nos media dominantes pelos «barões»- que para o efeito tiveram a ajuda invisível da «central de comunicação» do PS/Sócrates.
Mas sempre se refere que o que ficou dito e escrito, antes e depois da eleição, deixa claro como vai o PSD – zero de políticas alternativas às do Governo PS/Sócrates - e como - em que quadro e sistema de valores - são aclamados os seus «chefes».
A «crise da direita», que se tornou evidente na derrota eleitoral do PSD e CDS em 2005, continua a agravar-se até hoje, no essencial porque essas forças são «secadas» pelo PS, quando este assume as respectivas políticas, apoios e clientelas.
Muitas vezes esta crise do PSD e CDS é mistificada em «crise dos partidos» - para esconder a diferença e a alternativa do PCP -, ou em «crise da política» - para esconder o domínio de classe da «direita sociológica» e o seu poder económico, político e ideológico.
Mas a verdade é que as políticas, os negócios, os valores e os quadros da «direita dos interesses» estão com e no Governo PS/Sócrates, que tomou nas suas mãos o respectivo projecto de perversão constitucional e reconfiguração do Estado e se tornou agente e garante do domínio do capital financeiro sobre o poder político e a economia e de taxas de concentração de riqueza como nunca houve no Portugal de Abril.
A verdade é que quando o PS se define «ao centro(- esquerda)» e faz política de direita, como a direita política quereria, mas não teria condições de fazer, o PSD e o CDS são mero «plano B» dos interesses, para quando vier a «desgraça» deste PS.
E por aqui passam as perplexidades do PSD – nada tem de substancial a contrapor à política do PS/Sócrates e nada tem para propor ao grande capital que este Governo não esteja já a fazer - com graves prejuízos para os trabalhadores, o povo e o país.
Resta à «nova gerência» do PSD o populismo, o frenesim e os «sound bytes».
Pela nossa parte continua a luta pela rotura democrática e a construção da alternativa.
Mas sempre se refere que o que ficou dito e escrito, antes e depois da eleição, deixa claro como vai o PSD – zero de políticas alternativas às do Governo PS/Sócrates - e como - em que quadro e sistema de valores - são aclamados os seus «chefes».
A «crise da direita», que se tornou evidente na derrota eleitoral do PSD e CDS em 2005, continua a agravar-se até hoje, no essencial porque essas forças são «secadas» pelo PS, quando este assume as respectivas políticas, apoios e clientelas.
Muitas vezes esta crise do PSD e CDS é mistificada em «crise dos partidos» - para esconder a diferença e a alternativa do PCP -, ou em «crise da política» - para esconder o domínio de classe da «direita sociológica» e o seu poder económico, político e ideológico.
Mas a verdade é que as políticas, os negócios, os valores e os quadros da «direita dos interesses» estão com e no Governo PS/Sócrates, que tomou nas suas mãos o respectivo projecto de perversão constitucional e reconfiguração do Estado e se tornou agente e garante do domínio do capital financeiro sobre o poder político e a economia e de taxas de concentração de riqueza como nunca houve no Portugal de Abril.
A verdade é que quando o PS se define «ao centro(- esquerda)» e faz política de direita, como a direita política quereria, mas não teria condições de fazer, o PSD e o CDS são mero «plano B» dos interesses, para quando vier a «desgraça» deste PS.
E por aqui passam as perplexidades do PSD – nada tem de substancial a contrapor à política do PS/Sócrates e nada tem para propor ao grande capital que este Governo não esteja já a fazer - com graves prejuízos para os trabalhadores, o povo e o país.
Resta à «nova gerência» do PSD o populismo, o frenesim e os «sound bytes».
Pela nossa parte continua a luta pela rotura democrática e a construção da alternativa.