PS deixa tudo na mesma
A maioria socialista rejeitou os projectos de lei apresentados por todos os partidos da oposição destinados a regulamentar as linhas de alta tensão visando garantir o «princípio da precaução» face a estudos que estabelecem uma conexão entre estas infraestruturas e a incidência de algumas doenças.
Em comum nos diplomas da autoria do PCP, PEV, BE, PSD e CDS/PP a premissa de que é preciso avançar no sentido de um novo enquadramento legislativo perante uma questão que não pode ser ignorada e que carece de resposta.
É essa resposta que é dada de um forma geral no conjunto dos diplomas ao proporem uma alteração aos actuais limites máximos de exposição aos campos electromagnéticos.
No caso do PCP, conforme explicou o deputado Agostinho Lopes, o valor por si preconizado (a definir pelo Governo) tem como limite os 0,4 mT (média tensão), valor substancialmente inferior aos actuais 100 mT estipulados na Lei.
Essencial, para a bancada comunista, é igualmente a intervenção dos municípios no licenciamento e planeamento de novas linhas, a par da reavaliação das situações existentes, face aos comprovados impactos já identificados em concelhos como Serzedelho (Guimarães), Sintra, Almada, Silves, Batalha e Pombal
O principal argumento aduzido pela bancada socialista para justificar a sua recusa às iniciativas dos partidos da oposição foi o da alegada falta de «sustentabilidade científica» dos mesmos. Revelou no fundo no decurso do debate a mesma «insensibilidade política, ausência de diálogo e autoritarismo» que já evidenciara anteriormente, a exemplo do comportamento dos ministérios da Saúde e da Economia, nada fazendo, como lembrou Agostinho Lopes, quer no Grupo de Trabalho entretanto criado sobre a matéria quer em termos de produção legislativa, apesar do compromisso em contrário por si assumido há cerca de um ano.
Em comum nos diplomas da autoria do PCP, PEV, BE, PSD e CDS/PP a premissa de que é preciso avançar no sentido de um novo enquadramento legislativo perante uma questão que não pode ser ignorada e que carece de resposta.
É essa resposta que é dada de um forma geral no conjunto dos diplomas ao proporem uma alteração aos actuais limites máximos de exposição aos campos electromagnéticos.
No caso do PCP, conforme explicou o deputado Agostinho Lopes, o valor por si preconizado (a definir pelo Governo) tem como limite os 0,4 mT (média tensão), valor substancialmente inferior aos actuais 100 mT estipulados na Lei.
Essencial, para a bancada comunista, é igualmente a intervenção dos municípios no licenciamento e planeamento de novas linhas, a par da reavaliação das situações existentes, face aos comprovados impactos já identificados em concelhos como Serzedelho (Guimarães), Sintra, Almada, Silves, Batalha e Pombal
O principal argumento aduzido pela bancada socialista para justificar a sua recusa às iniciativas dos partidos da oposição foi o da alegada falta de «sustentabilidade científica» dos mesmos. Revelou no fundo no decurso do debate a mesma «insensibilidade política, ausência de diálogo e autoritarismo» que já evidenciara anteriormente, a exemplo do comportamento dos ministérios da Saúde e da Economia, nada fazendo, como lembrou Agostinho Lopes, quer no Grupo de Trabalho entretanto criado sobre a matéria quer em termos de produção legislativa, apesar do compromisso em contrário por si assumido há cerca de um ano.