Linhas de Alta Tensão

PS deixa tudo na mesma

A maioria socialista rejeitou os projectos de lei apresentados por todos os partidos da oposição destinados a regulamentar as linhas de alta tensão visando garantir o «princípio da precaução» face a estudos que estabelecem uma conexão entre estas infraestruturas e a incidência de algumas doenças.
Em comum nos diplomas da autoria do PCP, PEV, BE, PSD e CDS/PP a premissa de que é preciso avançar no sentido de um novo enquadramento legislativo perante uma questão que não pode ser ignorada e que carece de resposta.
É essa resposta que é dada de um forma geral no conjunto dos diplomas ao proporem uma alteração aos actuais limites máximos de exposição aos campos electromagnéticos.
No caso do PCP, conforme explicou o deputado Agostinho Lopes, o valor por si preconizado (a definir pelo Governo) tem como limite os 0,4 mT (média tensão), valor substancialmente inferior aos actuais 100 mT estipulados na Lei.
Essencial, para a bancada comunista, é igualmente a intervenção dos municípios no licenciamento e planeamento de novas linhas, a par da reavaliação das situações existentes, face aos comprovados impactos já identificados em concelhos como Serzedelho (Guimarães), Sintra, Almada, Silves, Batalha e Pombal
O principal argumento aduzido pela bancada socialista para justificar a sua recusa às iniciativas dos partidos da oposição foi o da alegada falta de «sustentabilidade científica» dos mesmos. Revelou no fundo no decurso do debate a mesma «insensibilidade política, ausência de diálogo e autoritarismo» que já evidenciara anteriormente, a exemplo do comportamento dos ministérios da Saúde e da Economia, nada fazendo, como lembrou Agostinho Lopes, quer no Grupo de Trabalho entretanto criado sobre a matéria quer em termos de produção legislativa, apesar do compromisso em contrário por si assumido há cerca de um ano.


Mais artigos de: Assembleia da República

Urge alargar apoios

«O PCP não desistirá enquanto o PS não corrigir a absoluta injustiça que é a existência de mais de 50 por cento dos desempregados sem qualquer protecção social», garantiu na passada semana o deputado comunista Jorge Machado.

Revitalizar tecido económico e social

A garantia efectiva do direito ao subsídio de desemprego e um aumento extraordinário das pensões e reformas, constituem duas das medidas que integram o plano de emergência para o distrito de Évora apresentado recentemente pelo PCP. Trata-se de dar um contributo no sentido de recuperar o nível de vida da população, «negativamente discriminada por sucessivos governos».

Marcar passo

A proposta de lei sobre o Código de Execução de Penas foi aprovada na passada semana com os votos favoráveis do PS e BE, os votos contra do CDS/PP e as abstenções do PCP, PSD e «Os Verdes». A marcar o debate estiveram sobretudo as críticas dos partidos da oposição, em particular as do PCP que não deixou passar em claro o...

Jornadas Parlamentares do PCP

A crise económica e social e a destruição do aparelho produtiva dominarão as Jornadas Parlamentares do PCP que se realizam nos próximos dias 6 e 7, em Aveiro, com a presença dos deputados comunistas na Assembleia da República e no Parlamento Europeu.Na sessão de abertura, a decorrer no Hotel das Américas, intervirão...

Governo passa a bola

A maioria PS aprovou, sexta-feira passada (27), em votação final global, a proposta de lei que estabelece a transferência para os municípios das competências de constituição e funcionamento dos gabinetes técnicos florestais. Para o PCP, que votou contra (o mesmo fizeram «Os Verdes», optando todos os restantes partidos da...