Espartilho intolerável

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A rejeição categórica do «espartilho de regras» da União Europeia contra a economia portuguesa e contra os direitos do nosso povo, favorecendo dessa forma os interesses dos países maiores e dos grandes grupos económicos, foi outra ideia sublinhada de forma insistente  nas Jornadas.
Portugal não pode aceitar essas imposições, tal como não pode aceitar «absurdos critérios de redução do défice totalmente incompatíveis com as necessidades de desenvolvimento da economia nacional», considera o PCP, que sustenta igualmente que o País não pode sujeitar-se a «uma política de corte sistemático no investimento», nem submeter-se às orientações de destruição dos serviços públicos.
Como não pode tolerar, segundo Bernardino Soares, que «tendo o Banco de Portugal perdido competências para o BCE, este esteja impedido de emprestar dinheiro aos Estados mas empreste dinheiro a baixos juros aos grandes bancos, que depois emprestam aos Estados a juros altíssimos».
«As medidas anunciadas e aprovadas não acalmam os especuladores. A prova é que quanto mais o Governo aprova mais a especulação exige como bem se viu nos últimos dias», referem as conclusões, centrando as críticas no Governo do PS, no PSD e também no CDS, a quem acusam de «subscrever e aplicar esta política» e de serem «autores e cúmplices do ataque às prestações sociais, aos salários e às reformas e pensões», assim agravando a desigualdade social, aprofundando a crise económica e tornando «certa a recessão».



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