Não às portagens na Via do Infante

O PCP voltou a defender a retirada das portagens da Via do Infante, no Algarve. Num comunicado da semana passada, do Secretariado da Direcção da Organização Regional, os comunistas garantem que a «vida está a confirmar que a decisão de impor portagens, que uniu PS, PSD e CDS, foi um crime contra os interesses das populações e da economia regional» e que não há solução que não seja a «abolição da cobrança de portagens e a devolução da Via do Infante às populações».

Para os comunistas, a introdução de portagens nessa via levou a que milhares de algarvios fossem «assaltados nos seus rendimentos, agravando as já muitas dificuldades financeiras decorrentes da concretização da política de direita», para além dos «estrangulamentos e perturbações» criados à actividade económica de muitas empresas e à vida de milhares de pessoas decorrentes da utilização massiva da N125. As quebras na actividade turística – e na sua atractividade – e o «desaproveitamento irracional de uma importante infra-estrutura» são outras das consequências apontadas pelo PCP.

Referindo-se às vozes que se levantaram clamando pela alteração do modelo de cobrança de portagens no seguimento de vários episódios registados durante o período de Páscoa com automobilistas estrangeiros junto à fronteira, o PCP salienta que «qualquer medida deste género, para além de alimentar ilusões, não responde aos verdadeiros problemas causados pela introdução de portagens».

Os comunistas convocaram para o próximo dia 18 de Maio uma jornada de protesto em vários pontos da Estrada Nacional 125, pelo fim das portagens na Via do Infante.



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