Denunciar a repressão
Nas páginas do Avante!, ao longo da dura década de 40, foi permanente a denúncia da repressão fascista. As prisões, as torturas e os assassinatos, que o salazarismo pretendia silenciar, tornavam-se conhecidos pelo jornal do PCP.
Foi o que sucedeu em Novembro de 1942, quando o Avante! torna público o assassinato de Bento Gonçalves no «campo da morte lenta»; ou em Agosto de 1945, quando denuncia o assassinato de Alfredo Dinis e Germano Vidigal e apela à mobilização popular para salvar «a vida dos militantes presos».
Este assunto, particularmente presente no Avante! nos anos 40, marcará de forma impressiva o órgão central do PCP ao longo da sua história clandestina.