Festa da Fraternidade
A 10.ª edição da Festa da Fraternidade, promovida e organizada pela Comissão de Freguesia de Caldas das Taipas em articulação com a Comissão Concelhia de Guimarães, teve lugar no sábado, dia 9. Realizada num dia especialmente quente, a Festa da Fraternidade ficou marcada por um alegre e salutar convívio, pela apresentação do livro «Dossier BES/GES – um Retrato do Capitalismo Monopolista em Portugal» e pela realização de um comício.
A apresentação do livro, que decorreu durante a tarde, ficou a cargo de Jorge Pires, da Comissão Política, e de Cândido Capela Dias, da Comissão Concelhia. O deputado Miguel Tiago, co-autor da obra e que esteve confirmado para participar, ficou impossibilitado de o fazer por compromissos inadiáveis. Os dois oradores que ficaram com essa responsabilidade tomaram bem conta do recado, realçando que «mais do que um descritivo exaustivo sobre as operações, este livro debruça-se sobre a natureza política do sistema e sobre o papel da banca privada, sobre a sua natureza e a sua forma de crescer e se expandir». A sua tese fundamental é de que é necessário e urgente o controlo público da banca, subordinada a uma política de progresso, ao serviço das populações.
No comício interveio Pedro Pereira, da JCP, que valorizou o crescimento da organização na freguesia e no concelho, enquanto Gildásio Ferreira, da Comissão de Freguesia de Caldas das Taipas, realçou o envolvimento de muitos independentes na preparação e realização da Festa da Fraternidade. O vereador comunista na Câmara Municipal de Guimarães, Torcato Ribeiro, sublinhou o trabalho desenvolvido pelos eleitos da CDU no concelho e a articulação com o grupo parlamentar na Assembleia da República, que já permitiu resolver muitos e graves problemas à população.
A encerrar, João Frazão, da Comissão Política, garantiu que o PCP se mantém empenhado em «não perder nenhuma oportunidade para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e do povo». Apesar do que foi possível alcançar, o dirigente comunista realçou a necessidade de uma «verdadeira ruptura» com a política de direita.
No recinto da Festa havia um espaço da JCP e estava patente uma exposição sobre os 40 anos da Festa do Avante!.