Recepção calorosa
Jerónimo de Sousa visitou no passado sábado, 9, as festas populares em honra de S. José Operário, na Na Baixa da Banheira. Durante cerca de uma hora, em convidativa noite de Verão, percorreu a principal artéria daquela vida do concelho da Moita, acompanhado de uma numerosa comitiva na qual se incluíam dirigentes regionais e nacionais do PCP, como Margarida Botelho, da Comissão Política, bem como eleitos da CDU, entre os quais Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal, e Nuno Cavaco, presidente da União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira.
Entre um mar de gente que circulava ou que ocupava as inúmeras esplanadas que preenchiam o espaço público, o líder comunista foi calorosamente recebido com manifestações de simpatia, distribuiu beijos e abraços, cumprimentou feirantes, trocou breves impressões, aqui e e ali, com alguns dos muitos que o interpelaram.
Um pouco mais de tempo dedicou o líder comunista ao núcleo museológico da Baixa da Banheira, assegurado por um grupo de voluntários, onde está patente uma exposição constituída por objectos antigos, por ferramentas dos mais variados ofícios, entre tantos outros elementos ligados à história da vila da Baixa da Banheira e ao quotidiano das suas gentes.
Antes, numa breve declaração à imprensa, o Secretário-geral do PCP considerou que eventuais sanções das instâncias europeias a Portugal são «inaceitáveis», insurgindo-se contra regras da União Europeia que em sua opinião deixam o País perante um «cutelo permanente».
«As sanções são inaceitáveis e devem ser recusadas liminarmente. Mas, mesmo que as sanções fiquem pelo caminho, existem outras questões, como as regras que levam a essas sanções», salientou Jerónimo de Sousa, dando como exemplo as imposições que decorrem do Tratado Orçamental.