Kyaia cortou Natal

«Sem qualquer explicação», o patrão do Grupo Fortunato (Kyaia) não pagou aos trabalhadores «o tradicional 15.º mês, a que se juntava um cabaz de Natal, para os trabalhadores com mais de dez anos de actividade no grupo, ou um bacalhau, para os trabalhadores com menos de dez anos de actividade», denunciou o Sindicato do Calçado do Minho e Trás-Os-Montes, considerando tratar-se de uma «represália do Senhor Fortunato sobre os trabalhadores que lutam pelos seus legítimos direitos».
O sindicato da Fesete/CGTP-IN, num comunicado de 21 de Dezembro, recordou que «a esmagadora maioria dos trabalhadores da produção» das fábricas em Guimarães e Paredes de Coura está em luta desde o dia 7 de Outubro «contra o aumento ilegal do horário de trabalho diário e semanal e várias inconformidades nos direitos laborais e de parentalidade».
Esta retirada de componentes da retribuição é «ilegítima», porque «fazem parte dos usos do grupo». Por outro lado, o corte «é de uma inqualificável violência», pelo seu efeito no rendimento disponível para as festas de Natal e Ano Novo, uma vez que o valor dos salários ilíquidos da maioria dos trabalhadores se situa entre 600 e 613 euros.



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