Combater a desertificação humana
Coube a Jerónimo de Sousa encerrar a audição do passado sábado, na Vila do Soajo, sobre Áreas Protegidas. No início da sua intervenção, o dirigente do PCP realçou os contributos de vários convidados, «alguns dos quais com larga experiência e um vasto saber especializado na área da protecção da natureza», valorizando a sua disponibilidade em contribuir para o debate preparatório da Conferência Nacional.
Para o secretário-geral do PCP, o conjunto dos contributos e opiniões levantados no decorrer do debate comprovam a justeza da preocupação dos comunistas de aprofundar o conhecimento sobre os problemas da conservação da natureza.
Reconhecendo haver matérias que exigem «mais debate e ponderação», Jerónimo de Sousa realçou algumas questões essenciais, como a «inquestionável necessidade e importância das Áreas Protegidas para a preservação e valorização do património natural, cultural e paisagístico». Mas é igualmente inquestionável que «estes territórios e a sua gestão têm, antes de mais, que garantir às suas populações possibilidades de assegurar um modo de vida condigno».
Infelizmente, lamentou, «nem uma coisa nem outra foram conseguidas»: por um lado, muitos dos espaços naturais foram-se degradando e, por outro, as políticas seguidas discriminaram também as populações destas regiões em termos de desenvolvimento. Para Jerónimo de Sousa, os sucessivos governos «fizeram tábua rasa da ideia de que estes territórios são terra com gente». As populações locais são mesmo a «mais sólida garantia para o seu futuro desenvolvimento sustentado».
Entendem os comunistas que se há custos que podem ser inevitáveis para uma eficaz defesa das Áreas Protegidas, «esses custos não podem ser lançados apenas para cima dos que lá vivem». Pelo contrário, deveriam ser suportados por toda a sociedade e o Estado deveria assumi-los, pois tratando-se de uma riqueza do país, «por todos deve ser assumido». A socialização destes custos, reforçou, «tem ainda mais razão de ser quando estamos perante territórios a braços com inquietantes processos de desertificação humana».
Na opinião do secretário-geral do PCP, falta de tudo na região. Do apoio à reflorestação das zonas ardidas ao encerramento dos serviços de urgência, passando pelas enormes carências ao nível de comunicações e transportes públicos. Concluindo, realçou que «são as dificuldades crescentes de encontrar no nosso País, e em toda esta região, saídas para as suas vidas que levam milhares de pessoas a ir para Espanha».
Para o secretário-geral do PCP, o conjunto dos contributos e opiniões levantados no decorrer do debate comprovam a justeza da preocupação dos comunistas de aprofundar o conhecimento sobre os problemas da conservação da natureza.
Reconhecendo haver matérias que exigem «mais debate e ponderação», Jerónimo de Sousa realçou algumas questões essenciais, como a «inquestionável necessidade e importância das Áreas Protegidas para a preservação e valorização do património natural, cultural e paisagístico». Mas é igualmente inquestionável que «estes territórios e a sua gestão têm, antes de mais, que garantir às suas populações possibilidades de assegurar um modo de vida condigno».
Infelizmente, lamentou, «nem uma coisa nem outra foram conseguidas»: por um lado, muitos dos espaços naturais foram-se degradando e, por outro, as políticas seguidas discriminaram também as populações destas regiões em termos de desenvolvimento. Para Jerónimo de Sousa, os sucessivos governos «fizeram tábua rasa da ideia de que estes territórios são terra com gente». As populações locais são mesmo a «mais sólida garantia para o seu futuro desenvolvimento sustentado».
Entendem os comunistas que se há custos que podem ser inevitáveis para uma eficaz defesa das Áreas Protegidas, «esses custos não podem ser lançados apenas para cima dos que lá vivem». Pelo contrário, deveriam ser suportados por toda a sociedade e o Estado deveria assumi-los, pois tratando-se de uma riqueza do país, «por todos deve ser assumido». A socialização destes custos, reforçou, «tem ainda mais razão de ser quando estamos perante territórios a braços com inquietantes processos de desertificação humana».
Na opinião do secretário-geral do PCP, falta de tudo na região. Do apoio à reflorestação das zonas ardidas ao encerramento dos serviços de urgência, passando pelas enormes carências ao nível de comunicações e transportes públicos. Concluindo, realçou que «são as dificuldades crescentes de encontrar no nosso País, e em toda esta região, saídas para as suas vidas que levam milhares de pessoas a ir para Espanha».