Estado de Emergência dispensável
Declarar o Estado de Emergência é «desnecessário» porque os problemas com que nos confrontamos não vão ser resolvidos «pela repressão, mas pela protecção». Esta foi a posição expressa por Jerónimo de Sousa no final da audiência com o Presidente da República, segunda-feira, 2. «São precisas mais camas, mais meios por parte do SNS. Aí é que está a resposta, não em medidas que não têm sentido nem aplicabilidade», afirmou o Secretário-geral do PCP, exemplificando com as barreiras policiais impostas para controlar as deslocações entre concelhos.
O dirigente comunista manifestou, também, discordância para com o encerramento de feiras e mercados, notando a contradição entre a proibição daquela actividade e a manutenção em funcionamento das grandes superfícies comerciais.
Jerónimo de Sousa apelou, por outro lado, a que sejam tomadas medidas eficazes e incrementadas as acções de sensibilização sobre o que se deve fazer e como, para que cada um possa proteger a sua saúde e a dos outros.