Justa luta dos pescadores
A jornada de luta de dia 31 de Maio, que fez parar toda a frota nacional de pescas foi saudada pelo PCP que, em comunicado distribuído no mesmo dia, salientou a importância da luta que levou à adesão da quase totalidade dos pescadores e armadores portugueses.
Considerando a luta «inteiramente justa», o PCP salienta as graves consequências da «dramática subida dos preços dos combustíveis que está a arrastar as pesca portuguesas para uma crise de grandes dimensões».
Ao responsabilizar o Governo pela capacidade de intervenção que tem no sector, o PCP exige do executivo resposta positiva às reivindicações dos pescadores em luta.
O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte, STPN/CGTP-IN, tinha, num comunicado de 24 de Maio, enunciado os motivos da jornada nacional de luta.
Em causa estão os problemas com o escoamento e comercialização do pescado, a não revisão dos contratos colectivos de trabalho – desde o ano 2000, no caso do arrasto -, e a progressiva diminuição real dos salários. A este respeito, o sindicato salienta que, actualmente, «os salários são inferiores aos de há dez anos».
Na pesca do cerco, o Governo continua sem reconhecer o direito a ajudas de custo para regulamentar o «quinhão» ou «caldeirada».
O aumento dos combustíveis tem acentuado ainda mais a crise no sector, obrigando navios, todas as semanas, a ficar no cais, sem poderem sair para o mar.
Na pesca artesanal, a situação é ainda mais grave, uma vez que grande número de embarcações não tem qualquer tipo de apoio para adquirir gasolina, denunciou o sindicato.
Com os pescadores
Numa manifestação de solidariedade com os pescadores e armadores em luta, uma delegação do PCP, constituída pelo membro do Comité Central e da comissão de pescas junto deste organismo, João Pires, o deputado comunista e vereador na Câmara Municipal de Matosinhos, Honório Novo e o membro do executivo da Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP, José Carlos Alves, reuniram, segunda-feira passada com o STPN/CGTP-IN, nas instalações do sindicato, em Matosinhos.
Considerando a luta «inteiramente justa», o PCP salienta as graves consequências da «dramática subida dos preços dos combustíveis que está a arrastar as pesca portuguesas para uma crise de grandes dimensões».
Ao responsabilizar o Governo pela capacidade de intervenção que tem no sector, o PCP exige do executivo resposta positiva às reivindicações dos pescadores em luta.
O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte, STPN/CGTP-IN, tinha, num comunicado de 24 de Maio, enunciado os motivos da jornada nacional de luta.
Em causa estão os problemas com o escoamento e comercialização do pescado, a não revisão dos contratos colectivos de trabalho – desde o ano 2000, no caso do arrasto -, e a progressiva diminuição real dos salários. A este respeito, o sindicato salienta que, actualmente, «os salários são inferiores aos de há dez anos».
Na pesca do cerco, o Governo continua sem reconhecer o direito a ajudas de custo para regulamentar o «quinhão» ou «caldeirada».
O aumento dos combustíveis tem acentuado ainda mais a crise no sector, obrigando navios, todas as semanas, a ficar no cais, sem poderem sair para o mar.
Na pesca artesanal, a situação é ainda mais grave, uma vez que grande número de embarcações não tem qualquer tipo de apoio para adquirir gasolina, denunciou o sindicato.
Com os pescadores
Numa manifestação de solidariedade com os pescadores e armadores em luta, uma delegação do PCP, constituída pelo membro do Comité Central e da comissão de pescas junto deste organismo, João Pires, o deputado comunista e vereador na Câmara Municipal de Matosinhos, Honório Novo e o membro do executivo da Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP, José Carlos Alves, reuniram, segunda-feira passada com o STPN/CGTP-IN, nas instalações do sindicato, em Matosinhos.