Razões dos polícias levadas aos 27
«Sócrates escuta, os polícias estão em luta» e «mentiroso, mentiroso» foram das palavras de ordem mais repetidas pelos mais de três mil polícias que participaram, segunda-feira, na manifestação que teve lugar no Parque das Nações, em Lisboa, junto à sede da presidência portuguesa da União Europeia, no mesmo dia em que ali começou uma reunião informal de ministros da Justiça e da Administração Interna dos 27 estados-membros.
O protesto foi convocado pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, a estrutura largamente mais representativa na PSP, que apontou, em comunicado, «alguns dos motivos que nos obrigaram a esta manifestação»: a inexistência do horário de trabalho; a falta de condições nas esquadras, o material obsoleto e desadequado; a falta do efectivo cumprimento da negociação colectiva; o incumprimento dos prazos das promoções e as alterações verificadas nos sistemas de saúde (SAD/PSP) e de aposentação.
«Se este Governo fosse tão rápido a encontrar soluções com vista a resolver os nossos problemas, como foi a cortar os nossos direitos, teríamos hoje, com toda a certeza, uma Polícia a funcionar a cem por cento», disse o presidente da ASPP/PSP, no discurso que fez junto à Gare do Oriente.
Na sequência do convite da ASPP, nesta acção também estiveram associados e dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia, do Sindicato Nacional da Polícia e do Sindicato Independente de Agentes da PSP, além de representantes do Conselho Europeu de Sindicatos de Polícia, da Eurocop e de organizações de vários países.
Foi ainda manifestada, aos profissionais da PSP, a solidariedade das estruturas sindicais dos magistrados do Ministério Público, da Polícia Judiciária, do SEF, da Guarda Prisional, da GNR e da Polícia Marítima. O presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho, citado pela Lusa, justificou o apoio da ANS porque «as questões sociais e assistenciais são comuns aos polícias e aos militares, classes que têm sido alvo de um ataque desmedido» por parte do Governo.
As reivindicações dos polícias foram comunicadas ao MAI pela ASPP em Novembro, deixando então o aviso de que, não se vislumbrando alteração positiva na política do Governo, o desagrado e a preocupação seriam encaminhados para os responsáveis da UE. Uma queixa ao Comité Europeu dos Direitos Sociais (no quadro do Conselho da Europa) foi apresentada em Fevereiro e o Governo deveria ter respondido até 14 de Setembro.
Na semana passada, o sindicato emitiu um comunicado, lamentando «diversas acções que visaram condicionar o direito à informação». A CM de Lisboa, agora presidida pelo anterior ministro da Administração Interna, «mandou retirar todas as faixas alusivas à jornada de luta», sucedendo o mesmo «em alguns locais» do Porto. Aqui, também o Comando Metropolitano da PSP decidiu remover propaganda da manifestação.
No próximo mês, em Assembleia Geral, a ASPP analisará a situação, as acções desenvolvidas e o que fazer em seguida.
O protesto foi convocado pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, a estrutura largamente mais representativa na PSP, que apontou, em comunicado, «alguns dos motivos que nos obrigaram a esta manifestação»: a inexistência do horário de trabalho; a falta de condições nas esquadras, o material obsoleto e desadequado; a falta do efectivo cumprimento da negociação colectiva; o incumprimento dos prazos das promoções e as alterações verificadas nos sistemas de saúde (SAD/PSP) e de aposentação.
«Se este Governo fosse tão rápido a encontrar soluções com vista a resolver os nossos problemas, como foi a cortar os nossos direitos, teríamos hoje, com toda a certeza, uma Polícia a funcionar a cem por cento», disse o presidente da ASPP/PSP, no discurso que fez junto à Gare do Oriente.
Na sequência do convite da ASPP, nesta acção também estiveram associados e dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia, do Sindicato Nacional da Polícia e do Sindicato Independente de Agentes da PSP, além de representantes do Conselho Europeu de Sindicatos de Polícia, da Eurocop e de organizações de vários países.
Foi ainda manifestada, aos profissionais da PSP, a solidariedade das estruturas sindicais dos magistrados do Ministério Público, da Polícia Judiciária, do SEF, da Guarda Prisional, da GNR e da Polícia Marítima. O presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho, citado pela Lusa, justificou o apoio da ANS porque «as questões sociais e assistenciais são comuns aos polícias e aos militares, classes que têm sido alvo de um ataque desmedido» por parte do Governo.
As reivindicações dos polícias foram comunicadas ao MAI pela ASPP em Novembro, deixando então o aviso de que, não se vislumbrando alteração positiva na política do Governo, o desagrado e a preocupação seriam encaminhados para os responsáveis da UE. Uma queixa ao Comité Europeu dos Direitos Sociais (no quadro do Conselho da Europa) foi apresentada em Fevereiro e o Governo deveria ter respondido até 14 de Setembro.
Na semana passada, o sindicato emitiu um comunicado, lamentando «diversas acções que visaram condicionar o direito à informação». A CM de Lisboa, agora presidida pelo anterior ministro da Administração Interna, «mandou retirar todas as faixas alusivas à jornada de luta», sucedendo o mesmo «em alguns locais» do Porto. Aqui, também o Comando Metropolitano da PSP decidiu remover propaganda da manifestação.
No próximo mês, em Assembleia Geral, a ASPP analisará a situação, as acções desenvolvidas e o que fazer em seguida.