A ideia foi transmitida ao Avante! por Anabela Mota, do Secretariado da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, que reportando-se aos últimos dados da Campanha Nacional de Fundos no distrito, apurados até ao final do mês de Junho, explicou que a audácia nos contactos é o primeiro passo, e que, por norma, a multiplicação das abordagens acaba por resultar em compreensão e assimilação da importância de contribuir para o Partido, em disponibilidade para corresponder aos objectivos definidos.

Na OR do Porto, 316 militantes comunistas tinham, até há dias, definido já os respectivos compromissos aproximando-se dos 50 por cento da meta regional.

Por organização, detalhou Anabela Mota, a concelhia da Trofa, e os sectores Empresas e Intelectual asseguraram já compromissos na ordem de 70 por cento da meta definida, e nas concelhias de Amarante, Gondomar, Maia, Marco e Paços de Ferreira, o índice situa-se já acima dos 50 por cento. Nove organizações do PCP no grande Porto alcançaram, em cerca de dois meses, maior volume monetário previsto do que na campanha lançada para a aquisição da Quinta do Cabo.

Em sentido contrário, adiantou ainda a dirigente comunista, causando maiores preocupações, há cinco organizações mais atrasadas. Contudo, como já foi referido, as potencialidades de desenvolvimento de mais esta campanha de fundos persistem, porquanto que sejam reforçadas a atenção e as medidas concretas: identificação dos camaradas e amigos a abordar, incluindo os membros dos organismos de direcção, e definição do método para o fazer; concretizar o contacto notando a singularidade da iniciativa e o seu carácter determinante no actual contexto sócio-político; controlar regularmente o andamento da tarefa e proceder, periodicamente, à afinação de medidas capazes de conduzir ao sucesso o colectivo partidário também neste aspecto, insistiu, por fim, Anabela Mota.