A situação que se vive no concelho de Reguengos de Monsaraz merece «todo o acompanhamento» e exige «medidas concretas na prevenção e mitigação da epidemia COVID-19», considera o Secretariado da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP, em nota divulgada no início da semana.

Manifestando «solidariedade» a toda a população e «sentidas condolências» às famílias das vítimas, o Partido saúda, também, «os profissionais de saúde, as forças de segurança e os restantes trabalhadores do concelho que têm estado na linha da frente», em particular do Lar de Reguengos, onde já morreram 15 pessoas.

Os deputados comunistas na Assembleia da República questionaram entretanto o Governo sobre as medidas que foram tomadas no distrito de Évora para assegurar o cumprimento das regras. Relativamente ao lar de Reguengos de Monsaraz, pergunta-se ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, entre outras matérias, se «existia plano de contingência no lar onde surgiu o foco» e que «medidas foram tomadas imediatamente pela instituição, pela autarquia e pelas entidades regionais e nacionais para conter o seu desenvolvimento».

O PCP considera que é «urgente reforçar a estrutura de saúde pública no distrito (de Évora) que detém apenas quatro médicos de saúde pública» e destaca «o quão importante seria o novo hospital público central do Alentejo», sendo «imperioso» que o Governo e a Administração Regional de Saúde «adjudiquem definitivamente a obra» e «criem condições financeiras para a sua construção tão necessária para o Alentejo».